domingo, 11 de maio de 2008

DIA DAS MÃES

Dias das Mães, mas ironicamente sinto saudade do meu pai. Deve ser porque sempre pensei ter ele uma alma feminina, com a sensibilidade à flor da pele. Se fosse vivo estaria completando, em agosto, 90 anos, mas há 7 ele partiu, foi exercitar o seu amor, a sua bondade, a sua solidariedade em outro mundo. Sinto saudade da figura de testa franzida, com extrema dificuldade de demonstrar, fisicamente, carinho, mas com uma capacidade imensa de doação, um profundo conhecedor da alma humana, que conseguia, com um simples olhar, captar as nossa mais disfarçadas emoções. Com ele aprendi grandes lições e a principal delas foi a capacidade de perdoar.

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